VISITAS
Nossa equipe participou da cobertura no Rio de Janeiro, depois que o menor – peça chave para a reviravolta do caso – fosse apreendido e levado para a delegacia onde passou mais de 8 horas prestando depoimento. E lá o que se viu foi o encontro de equipes de todas as emissoras brasileiras: RedeTV!, Record, Globo, SBT, TV Brasil. Além dos repórteres de sites como o Uol, Terra, iG e também das rádios e jornais. Muita gente. A porta da delegacia foi fechada e todos aguardavam alguma movimentação pelo lado de fora.
REPÓRTERES DÃO CHILIQUE
Como existem duas portas no local, era difícil para quem estava apenas com uma equipe, acompanhar 100% o que acontecia. Por conta disso, qualquer movimento mais brusco gerava um corre-corre. Num dos momentos mais hilários, na porta principal da delegacia, uma repórter da TV Globo deu um ataque enquanto se formava um batalhão de profissionais para ouvir o delegado titular Felipe Ettore. “Porra! Será que vocês não sabem se comportar? Todo mundo dando um passo para traz, cara***!! Cinegrafista não sabe que essas máquinas tem zoom? Vamos se organizar, povo chucro!” E olha que na televisão ela parece ser comportada e tranquila.
Depois disso, no dia seguinte, todos aguardando que o goleiro se entregasse. Nova confusão. A assessoria de imprensa da delegada de Minas Gerais que veio ao Rio acompanhar o caso, informou que aconteceria mais uma “coletiva” na porta da delegacia. Resultado: mais tumulto e confusão. Dessa vez foi um repórter da Record que deu o show: “Se eu não faço, ninguém faz!” Se referindo ao seu posicionamento. Ele estava atrás dos cinegrafistas e dificilmente, sem ajuda dos colegas, chegaria até a frente para colocar o microfone numa situação estratégica. Ninguém abriu espaço para ele que foi entrando aos trancos e barrancos, empurrando e batendo nos colegas. Ele foi achincalhado pelos jornalistas.
BATIDA DE CARROS
O maior tumulto aconteceu quando duas diligências saíram para fazer busca e a prisão do goleiro, que nessa altura do campeonato já tinha o pedido de prisão preventiva solicitado pelo MP e também pela delegacia de Minas que investiga o caso de homicídio. Os carros das emissoras saíram cantando pneus e duas equipes se chocaram: Record e Extra. Foi uma super batida, que ninguém parou para conferir se tinha machucado ou danificado muito os carros. Eles seguiram como se nada tivesse acontecido.
Horas mais tarde, no momento em que o goleiro chegou, uma multidão de curiosos engrossava o coro dos jornalistas. Quase um dominó humano. Pessoas empurrando, gente caindo e o goleiro passando rapidamente sem nenhuma declaração. Era o fim de mais de 50 horas de espera.
Fonte: Portal PS
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